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Movimento Poético Nacional

Silva BarretoSilva Barreto

SILVA BARRETO: (Sebastião da Silva Barreto) nasceu em 1918, em Visconde do Rio Branco, Minas Gerais e faleceu em São Paulo, em 14 de julho de 2010. Foi procurador de Justiça do Estado de São Paulo e eminente poeta. Sua família origina-se de Viana do Castelo e de Braga, ambos em Portugal. O sobrenome Barreto encontra-se gravado no teto do Palácio de Sintra, nas cercanias de Lisboa, ao lado de outras importantes famílias lusitanas. Um de seus antepassados, Francisco Barreto Falcão, veio para o Brasil no Século XVIII, radicando-se na região de Mariana, atual Minas Gerais.

Foi casado com Creuza Barreto, artista plástica e atual Presidente do Movimento Poético Nacional (2020/2022). Editou dezenove obras literárias desde poemas, crônicas e livros jurídicos. Mestre na língua portuguesa, era dono de uma técnica primorosa. Em sua última obra, intitulada Poesias e Crônicas que ficaram para trás, apresenta diferentes gêneros de poesias, clássicas e objetivistas, suas prediletas. Divulgou o “Manifesto Objetivista” e escreveu Os Enigmas da Poesia, onde procurou teorizar o gênero. Com métricas perfeitas e possuidor de oratória espetacular, Silva Barreto também se tornou famoso como declamador.

Com o poeta Menotti Del Picchia, fundou o Movimento Poético Nacional do Brasil, em 20 de outubro de 1976, do qual foi presidente honorário, tendo fixado essa data como “O Dia Nacional da Poesia”. A obra de Silva Barreto é conhecida também no âmbito internacional, como em Portugal e nos Estados Unidos. Escreveu em francês, tendo recebido vários prêmios como poeta francófono, na França e na Suíça francesa.

Entre suas obras, temos:
A Tragédia da Fonte (versos satíricos), 1940;
Reticências Luminosas (versos), 1944;
Flores de Sangue (poemas),1993;
Figuras Anônimas (1ª e 2ª edição); 1963 e 1987.
Projeto para
Constituição de Portarias sobre Menores (Direito),1958;
O Mau Vizinho (Direito); 1992;
As Serpentes do Paraíso (contos, crônicas e lendas), 1993;
Viajando pelo Mundo (descrição de viagem), 1994;
Patrocínio, o Espártaco de Bronze (biografia), 1995. Etc.

Pertenceu também às seguintes entidades:

Academia Rio-Branquense de Letras;
Club des Intellectuels Français Academia Internationale de Lutèce, França,
Associação Paulista do Ministério Público de São Paulo,
Associação dos Cavaleiros de São Paulo,
Academia de Letras de Brasília,
Academia de Letras, Ciências e Artes Ana Amélia do Rio de Janeiro,
Instituto Brasileiro Genealógico,
Casa do Poeta “Lampião de Gás” de São Paulo.
Associação Paulista de Imprensa.
União Brasileira de Escritores, etc.