Dados Pessoais: PAULO LÉBEIS BOMFIM
Filiação: Simeão dos Santos Bomfim e Maria de Lourdes Lébeis Bomfim
Naturalidade: São Paulo - Capital
Cônjuge: Emma Gelfi Bomfim(in memorium)
Nasceu em São Paulo no dia 30 de setembro de 1926, descendendo de bandeirantes e de fundadores de cidades. As origens da temática de “Armorial” circulam em suas veias.
De seu amor à terra surge também a comemoração do “Dia do Bandeirante”, celebrado pela primeira vez em 14 de novembro de 1961.
Atividades Profissionais:
Jornalista profissional, iniciou suas atividades jornalísticas em 1945, no Correio Paulistano, indo a seguir para o Diário de São Paulo a convite de Assis Chateaubriand onde escreveu durante uma década “Luz e Sombra”, redigindo também “Notas Paulistas” para o “Diário de Notícias” do Rio. Foi diretor de Relações Públicas da “Fundação Cásper Líbero” e fundador, com Clóvis Graciano, da Galeria Atrium. Homem de TV, produziu “Universidade na TV” juntamente com Heraldo Barbuy e Oswald de Andrade Filho, no Canal 2, “Crônica da Cidade” e “Mappin Movietone”, no Canal 4. Apresentou na Rádio Gazeta, “Hora do Livro” e “Gazeta é Notícia”.
Trabalhos Publicados:
Seu livro de estréia foi “Antônio Triste”, publicado em 1947, com prefácio de Guilherme de Almeida e ilustrações de Tarsila do Amaral.
Em sua apresentação, Guilherme saudava o jovem estreante como “o novo poeta mais profundamente significativo da nova cidade de São Paulo”. “Antônio Triste” foi premiado em 1948 pela Academia Brasileira de Letras com o “Prêmio Olavo Bilac”. Fizeram parte da comissão julgadora Manuel Bandeira, Olegário Mariano e Luiz Edmundo.
Publica a seguir “Transfiguração” (1951), onde envereda através do soneto inglês nos roteiros de Gama transpostos para a descoberta do mar secreto e das Índias interiores. Depois, em “Relógio de Sol” (1952) lida com a alquimia poética e lança as primeiras cantigas, linha que seria musicada por Camargo Guarnieri, Dinorah de Carvalho, Theodoro Nogueira, Sergio Vasconcelos, Oswaldo Lacerda e outros.
Edita em 1954, “Cantiga do Desencontro” e “Poema do Silêncio”, surgindo depois “Armorial”, de profundas vivências ancestrais, onde o bandeirismo é projetado no reino mágico dos Mitos. “Volta proustiana ao passado paulista”, como escreveu Cassiano Ricardo. Clóvis Graciano é o ilustrador dessa edição.
Em 1958, sempre pela Editora Martins, lança seus “Quinze Anos de Poesia” e “Poema da Descoberta”. Publica a seguir “Sonetos” (1959), “Colecionador de Minutos”, “Ramo de Rumos” (1961), “Antologia Poética” (1962), “Sonetos da Vida e da Morte” (1963). “Tempo Reverso” (1964), “Canções” (1966), “Calendário” (1963), “Poemas Escolhidos” (1973) com prefácio de Nogueira Moutinho, “Praia de Sonetos” (1981), com prefácio de Almeida Salles e ilustrações de Celina Lima Verde, “Sonetos do Caminho” (1983), com prefácio de Gilberto de Mello Kujawski. Lança em 1992, “Súdito da Noite”, com prefácio de Ignacio da Silva Telles e capa de Dudu Santos. Publica em 1999, “50 Anos de Poesia” com prefácio de Rodrigo Leal Rodrigues, e em 2000, “Sonetos” e “Aquele Menino”. Seu livro “O Caminheiro” foi editado pela “Green Forest do Brasil” em 2001. Publica em 2004 “Tecido de Lembranças” pela editora Book Mix, e “Rituais”, com ilustrações de Dudu Santos, em 2005. Em 2006, 3ª edição de “O Colecionador de Minutos” pela editora Gente, “Livro dos Sonetos”, edição Amaral Gurgel, e “Janeiros de Meu São Paulo” pela editora Book Mix. Lança em 2007, “Cancioneiro”, com desenhos de Adriana Florence, e “Navegante”, edição bilíngüe, Amaral Gurgel Editorial. E a sair, “Corpo”, com ilustrações de Dudu Santos, “Insólita Metrópole” com Ana Luiza Martins, e “Café com Leite”, com Juarez de Oliveira.
Resumo/Lista dos livros publicados
01)1947 “Antonio Triste”
02)1951 "Transfiguração
03)1952 “Relógio de Sol”
04)1954 "Cantiga de Desencontro" e
05)1954 "Poema do Silêncio”.
06)1955 “Sinfonia Branca”.
07)1956 "Armorial"
08)1958 “Poema da Descoberta” e
09)1958 “Quinze Anos de Poesia”.
10)1959 “Sonetos”.
11)1960 “O Colecionador de Minutos”.
12)1961 “Ramo de Rumos”.
13)1962 “Antologia Poética” .
14)1963 “Sonetos da Vida e da Morte”.
15)1964 “Tempo Reverso”.
16)1966 “Canções”.
17)1968 “Calendário”.
18)1974 “Poemas Escolhidos”,
19)1981 “Praia de Sonetos”,
20)1983 “Sonetos do Caminho”,
21)1992 “Súdito da Noite”,
22)1997 “50 Anos de Poesia”,
23)2000 “Aquele Menino”, livro de memórias.
24)2001 “O Caminheiro”
25)2003 A Academia Paulista de Magistrados lança “Tributo a Paulo Bomfim”.
26)2004 “Tecido de Lembranças”, livro de crônicas e memórias.
27)2005 “Rituais” com ilustrações de Dudu Santos
28)2006 “Livro dos Sonetos”
29)2006 “Janeiros de meu São Paulo”
30)2007 “Cancioneiro” com desenhos de Adriana Florence
31)2007 “Navegante”
32)2008 “Café com Leite” com Juarez de Oliveira.
33)2012 “Diário do Anoitecer”
34)2012 "Antologia Lírica"
35)2013 "Insólita Metrópole" SP nas Crônicas de Paulo Bomfim
36)2014 "Migalhas de Paulo Bomfim"
37)2016 "PAULO BOMFIM - Porta Retratos - Fotobiografia"
Títulos Honoríficos:
Suas obras foram traduzidas para o alemão, o francês, o inglês, o italiano e o castelhano.
Em noite memorável de 23 de maio de 1963 entrou para a Academia Paulista de Letras onde foi saudado por Ibrahim Nobre. Foi Presidente do Conselho Estadual de Cultura e do Conselho Estadual de Honrarias e Mérito, e atualmente é Assessor da Presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em 1981, eleito “Intelectual do Ano”, pela União Brasileira de Escritores, conquistando o “Troféu Juca Pato”, ao qual concorreram também Darcy Ribeiro e Celso Furtado.
Em 1991, premiado com o “Obrigado São Paulo” da TV Manchete. Recebeu, também, o título “Príncipe dos Poetas Brasileiros”, da Revista Brasília.
Foi outorgado, no Rio de Janeiro, o Prêmio da União Brasileira de Escritores por seus 50 anos de Poesia.
Editado pela Academia Paulista de Magistrados o livro “Tributo a Paulo Bomfim”.
Em 2004, é criado pelo Governo do Estado de São Paulo o “Prêmio Paulo Bomfim de Poesia”.
É hoje o Decano da Academia Paulista de Letras e Conselheiro do IMAE.
2008 - Prêmio Literário “Fundação Bunge” (conjunto de obras)
Em 17 de julho de 2012, foi agraciado com o Colar do Mérito Judiciário, condecoração instituída pelo Tribunal de Justiça de SP, em 1973, com o objetivo de homenagear personalidades, nacionais ou estrangeiras, por seus méritos e relevantes serviços prestados à cultura jurídica.
23/5/2013 Cinquenta anos de Academia Paulista de Letras
Paulo Bomfim é Destaque Cultural do Prêmio Governador do Estado de São Paulo para a Cultura 2015