Nos arcos sublimes de uma igreja santa,
Um cantor a inunda na sua voz portentosa
Na harmonia doce que lhe sai da garganta,
Numa forma de prece onde o amor se levanta.
No templo de Fagnano, a voz se agiganta.
É de um filho da Terra, de forma majestosa
E se descortina neste azul que abrilhanta:
Neste universo de graça tão preciosa.
E Deus escuta no coração dos astros,
Na oração a convidar, em seu divino rastro,
O encontro consigo, na fé e na memória.
E o cantor nesse palco que vai além do Mundo,
Na música sacra de um bem tão profundo
Na igreja de sua terra, vai fechando a história
Uma Virtude Italiana
- Antônio Lafayette N. Silva